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sábado, 10 de setembro de 2011

QUAL O SEU ÍNDICE DE BUSCA DE INFELICIDADE?

Mafalda, do cartunista argentino Quino. Clique na imagegem para aumentar.
Minha praia sempre foi humanas, mas na faculdade onde estudo estou em um mar de exatas, onde o pessoal adora quantificar tudo. Eles não perdem oportunidade para criar um índice ou uma forma de medir o que quer que seja. (Tem fórmula até para determinar o comprimento da calçada da área de desembarque de um aeroporto). Transportando isso para o mundo da Mafalda, do “cartoon” acima, acho que deveria existir um "Índice de Busca de Infelicidade". Uma espécie de índice como é o colesterol, onde a taxa ideal seria "zero". É impressionante a quantidade de gente solta nesse mundo que quer ser infeliz, que adora uma "infelicidadezinha", que curte uma desgraça pessoal. Se tudo estiver bem essa pessoa já acha que tem alguma coisa errada. É a cultura do medo, do descontentamento, das teorias conspiratórias. Outra coisa, não adianta falar com elas, afinal é o mundo que está errado, não elas. Textos que abordam o comportamento humano já apontaram uma possível causa para essa busca da infelicidade: a culpa. A pessoa carrega uma culpa inconsciente que faz ela buscar uma punição. Parece loucura, mas já foram pesquisados criminosos que inconscientemente deixaram pistas de crimes cometidos só para serem "pegos" e punidos. Essa pode ser uma das explicações porque muitas vezes as advertências e conselhos sobre drogas, acidentes, cuidados com a saúde e conselhos em geral não funcionam. Podemos pensar que estamos desenvolvendo a melhor prevenção de acidentes do mundo ou criando a melhor oportunidade profissional para alguém, quando na verdade, estamos oferecendo a oportunidade para as pessoas fazerem exatamente o contrário. Quando quiser ajudar os outros, ou mesmo quiser mudar a sua vida, nunca se esqueça do vírus da auto-sabotagem: o IBI, ou seja, o Índice de Busca de Infelicidade. Seja sincero, qual a possibilidade de sucesso de uma oportunidade oferecida ao pai da amiguinha da Mafalda?
Por: Carlos R. Trannin - Blog do Trannin

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