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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O QUE TEM ELIZABETH BISHOP A VER COM PARAÍSO DO DO NORTE? WHAT DOES HELIZABETH BISHOP RELATES WITH PARAÍSO DO NORTE?

It's a long time that I did not get bus and subway. They are excellent for reading. I down to Barra Funda station and got the subway to Tietê station, reading an introduction written by Jorge Luis Borges made a book by Henry James. The book was called "The turn of the Screw," bought in an one dollar store in Paraná state. "If Borges made the introduction" - I thought - "the book should be good." It is fantastic literature - ghosts, these things - I do not like, bit it worths just by the introduction written by Borges. While I was on the bus (10 hours of travel, from Paraíso do Norte-PR), I dreamed that I bought the magazine Piauí. I had forgotten this magazine, but the dream reminded me of it and I decided to purchase it at Tietê Station. A magazine article was the letters of an American writer, Elizabeth Bishop, who spent 22 years in Brazil, addressed to another american writer, Robert Lowell. In these letters, the writer describes the social environment in which she lived in Brazil and the United States, rich and intellectual, in the 50 and 60. Reading those letters was so interesting. I had to compare her reality with my family reality in those years: completely opposite! My family: grandparents, parents and uncles was desbraving Paraná State. At the time a site covered by forest and no paved roads. I know that for many days I will digest the letters and comments of the Bishop, their culture, their lifestyle, and compare with the life completely opposite of Paraíso do Norte pioneers. It will be extraordinary.



Fazia tempo que eu não pegava ônibus e metrô. São excelentes para se ler. Hoje desci na Estação Barra Funda e peguei dois metrôs até a Estação Tietê onde li uma introdução escrita por Jorge Luís Borges feito a um livro de Henry James. O livro chamava-se "A volta do Parafuso" que comprei em uma loja de 1,99 lá no Paraná. "Se Borges fez a introdução" - pensei - "o livro deve ser bom". É literatura fantástica - fantasmas, essas coisas - eu não gosto, mas valeu os 1,99 só pela introdução escrita por Borges.
Enquanto estava no ônibus (10 horas de viagem, voltando de Paraíso do Norte-PR), sonhei que comprava a revista Piauí. Já tinha esquecido dessa revista, mas o sonho me lembrou dela e resolvi comprá-la na rodoviária Tietê.
Um dos artigos da revista foram as cartas de uma escritora americana, Elizabeth Bishop, que passou no Brasil 22 anos, escrita a outro autor americano, Robert Lowell. Nas cartas, essa escritora descreve o meio social em que vivia no Brasil e Estados Unidos, rico e culto, dos anos 50 e 60.
Ler essas cartas, para mim, foi um muito interessante. Não tive como não comparar com a realidade completamente oposta da minha família: avós, pais e tios desbravando o interior do Paraná. Na época um local coberto por florestas e sem estradas asfaltadas.
Eu sei que por muitos dias vou digerir as cartas e comentários da Bishop, sua cultura, seu estilo de vida e comparar com a vida completamente oposta dos primeiros habitantes de Paraíso do Norte. Vai ser extraordinário.

2 comentários:

  1. Adorei a reportagem também... Estava comentando com um amigo sobre ela hoje... e de como em cartas publicadas pensações aleatórias tomam corpo de manifestos...Ou frivolidades são justamente o mais relevante nas cartas, superando o objetivo principal do motivo pelo qual os autores e destinarios das cartas sao famosos -aoesar de eu nunca ter ouvido antes

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  2. Nossa, é verdade Julia. Partes aleatórias de uma correspondência acabam sendo a coisa mais importante,às vezes sem nenhum nexo do que seus autores realmente foram. Mas desse mal sofrem os autores vivos também. Abraço. Carlos Trannin.

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