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sábado, 25 de dezembro de 2010

Diga me o que você vê e eu direi quem você é.

Definitivamente, somos o que nós vemos. Muita, mas muita gente mesmo nem sonha que o mundo que se vê é muito mais aquilo que se é do que aquilo que o mundo é, seja lá o mundo dessa pessoa o que for. Essa descoberta já encheu uma quantidade enorme de livros de filosofia. Muita gente já falou ou escreveu sobre isso. Gente como Husserl, Heidegger e... Jesus Cristo:
- "São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!" - Mateus 6:22-23.
Interessante que Jesus Cristo não disse: "Se os teus olhos forem bons, o mundo que você vê será luminoso". Não, ele não disse isso. Ele disse: "o teu corpo será luminoso". Os teus olhos são como um farol que, apontados para o mundo, escurecem ou iluminam você mesmo. É o máximo. O que você é é o que você vê. A afirmação de Jesus Cristo extrapola uma simples constatação e passa a ser um conselho, um chamado, uma diretiva: O mundo que o rodeia e quem você é neste mundo não é uma fatalidade. Você é agente nisso tudo. É o teu julgamento, é a tua atitude. Preste atenção no que está ao seu redor: é difícil, é tedioso, não tem saída? Ou, ao contrátio é o máximo, é um desafio, é uma chamada que para a qual você mal consegue esperar?
O teu mundo é o teu espelho.
Carlos R Trannin. 25.12.2010.

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